Agenda Centro Cultural do Morgado nº 13 julho-setembro
Como diz a expressão popular: ”isto anda tudo ligado”. É assim na e com a cultura. Indissociável da educação, do associativismo, do desporto, do investimento, da decisão política mas, também, da cidadania. Daí a convicção de que a cultura é essencial e não frívola ou despesista porque sempre omnipresente na vida de todos.
O trimestre a que concerne esta nova agenda do Centro Cultural do Morgado é marcadamente influenciado pelas Festas Populares que decorrem um pouco por todas as localidades concelhias e que terá nas Festas do Concelho um dos seus momentos mais elevados. Um retorno contextualizado num novo normal marcado pela pandemia. A cultura popular estará patente em todo o seu esplendor e riqueza. Esta é uma faceta única dos verões no nosso concelho. Época estival em que os vários agentes associativos e culturais se unem na perspetiva de levar a todos muito do que é a nossa identidade e cultura, vincadamente popular, que a todos honra ao contrário do que se insinua, pejorativamente, quando se desconsidera o seu âmbito na crítica gratuita. Uma ressalva especial para a coincidência do período com o acolhimento dos nossos emigrantes que aproveitam as festividades para conviver com todos aqueles de que a distância privou da companhia durante o resto do ano.
Num mês marcado pelo retorno às rotinas familiares interrompidas pelas férias, nomeadamente o regresso à escola, destaca-se ainda a ligação da educação, ao desporto e à juventude, durante o mês de setembro. Neste Mês da Educação, mais do que eventos desligados, levaremos até todos o vínculo e a fusão da educação a áreas fulcrais no desenvolvimento de uma sociedade que se quer preparada para o futuro. O saber, o conhecimento e a área desportiva interconectados numa realização a considerar os jovens, mas não só.
São estas dinâmicas de integração e da soma das partes, para chegarmos ao coletivo em todas estas áreas do saber, que motivaram a realização desta agenda…
Hoje e sempre é importante uma política ativa de planeamento da cultura concretizada, entre nós, enquadrando a ruralidade e a proximidade urbana, contrariando um tecido mal alinhavado de eventos desgarrados. Mais do que responsabilidades individuais o importante é, por isso, a mobilização generalizada e plural de agentes. Somos mais do que a soma egocêntrica e isolada das partes. De vontades e quereres singulares.
Esta é uma agenda que, atravessada pelas festividades do concelho, teve na génese e elaboração essa determinação. Sempre com o sentido no coletivo. Uma procura, constante, de boas práticas que ajudem a consolidar objetivos comuns. Por essa razão é fácil garantir que foi feita a pensar globalmente e em nome de todos. Comprove-o!